
Os 2550 km do rio Paraguai, um rio sul-americano lendário e porta de entrada para os ecossistemas do pantanal e Mato Grosso, no Brasil, são uma alternativa para todos aqueles que pretendem um pouco menos de selva e mais espaços abertos.
O rio Paraguai nasce na Serra de Araporé, encosta meridional da Serra dos Parecis, no Estado de Mato Grosso. A região das nascentes estende-se sobre uma zona pantanosa, conhecida como Brejal das Sete Lagoas, onde se realiza as separações das bacias hidrográficas do Prata e da Amazónia.
Nesta região nascem também os rios Diamantino, Cuiabá, Sepotuba, Cabaçal e Jauru, que fazem parte da bacia do Prata e os rios Arinos, Parecis, Sangue, Papagaio, Buriti e Juruena, todos afluentes do rio Tapajós, da bacia do Amazónia.
O rio Paraguai não tem barragens e é a artéria central do Pantanal, o maior ecossistema tropical de planícies inundáveis. O pulso de inundação rege o seu funcionamento hidroecológico, e confere-lhe características bio e geoquímicas e ecológicas particulares que sustentam serviços ambientais vitais, como a oferta de água e biodiversidade.
Apesar de tudo, vários impactos ameaçam a sua conservação, como o assoreamento dos rios, que resulta dos processos erosivos decorrentes da desflorestação e mineração no planalto que circunda a planície do Pantanal.
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