quarta-feira, 6 de junho de 2012
RIO PARAGUAI
Assim como o rio Nabileque, o rio Paraguai-Mirim não se trata de um rio, apenas um braço do rio Paraguai que tem sua boca no km 1652, acima de Corumbá e sua barra no km 1495, abaixo da mesma cidade. Suas águas após adentrar o pantanal de Paiaguás, recebem vários corixos menores, somadas a afluentes como o Negrinho, e recentemente também as águas do rio Taquari. À primeira vista, pode ser estranho, nesta região estar A falar de águas do Taquari. Explico: no início do ano de 1994, das chuvas de verão nas cabeceiras, a força da correnteza do rio Taquari desviou o seu curso na altura da boca do Zé da Costa. A partir daí, o maior volume d'água que caía para as bandas das fazendas São Sussi, Lourdes e Palmeiras acabou desviando para a Colônia São Domingos e chegando ao Paraguai-Mirim, engolindo o rio Negrinho. Hoje, o Taquari da Nhecolândia, o que desemboca no rio Paraguai na altura do Porto da Manga, fraqueja, esvai-se, mingua e perde forças. Navegando pelo rio percebe-se os sinais: tem seus dias contados.
Por outro lado, a soma das águas do rio Taquari às águas do Paraguai-Mirim tornou-o mais piscoso. Para quem visita Corumbá, uma das opções de pesca é o rio Paraguai-Mirim. O pacú, piaussú e o dourado são os peixes mais encontrados ali. A região, por ser formada de inúmeros corixos, é propícia ao turismo contemplativo, fotográfico e aventureiro.
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